O varejo internacional traz bons resultados. Mas você sabia que o varejo brasileiro também impacta (e muito) o PIB brasileiro?
De acordo com o estudo “O papel do varejo na economia brasileira” divulgado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e atualizado em 2018, 63,4% do PIB de R$6,6 trilhões é impactado pelo varejo.
E o consumo das famílias é a principal referência de volume nessa movimentação, afirma a pesquisa.
Nesse mesmo estudo, eles conceituam o varejo como “toda atividade econômica da venda de um bem ou um serviço para o consumidor final, ou seja, uma transação entre um CNPJ e um CPF” e eu te digo que há muita coisa para aprender sobre vendas como esse setor tão importante e representativo.
Primeiro, porque é um setor que requer parcerias, porque isso aumenta a viabilidade do varejista e também o posiciona no mercado.
Nas vendas, sabemos o quanto é importante termos parcerias com outras empresas.
Ainda mais se elas compartilham do mesmo público almejado pelo seu negócio.
O varejo internacional também cobra uma divulgação massiva dos produtos e serviços que entrega.
Divulgar em diferentes mídias e plataformas é uma forma muito conveniente de atingir mais pessoas.
Essa divulgação pode vir acompanhada de campanhas que não só envolvam o seu cliente com a marca, mas que promova o engajamentos dele com questões que a empresa varejistas defende ou julga importante abordar.
Muita gente acha que divulgação não tem muito a ver com vendas, mas engana-se.
É na divulgação que vemos estratégias de vendas e marketing realmente na prática.
Outra lição de vendas que o varejo internacional permite nos mostrar é que sem exposição de produtos e serviços praticamente não existe varejo.
Um de seus pilares é justamente essa exibição objetiva que é fundamental para aproximar o cliente do que ele vai comprar.
Entre os pontos fortes de uma boa exposição estão:
- Embalagem atrativa dos produtos
- Ofertas
- Parcerias com fornecedores rendendo brindes
- Ficha técnica do produto acessível
E há muito o que aprender com o varejo internacional. Veja só:
Varejo internacional
O varejo internacional também apresenta tendências interessantes para o mercado brasileiro.
O varejo é movido por quatro fatores de estímulo ao consumo, são eles:
- a renda
- o crédito
- o emprego
- confiança do consumidor
Existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para estimular esses fatores e fazer com que juntos impulsione ainda mais o crescimento de grandes varejistas aumentando suas vendas.
1- Não ter e-commerce
Se você não tem ainda um e-commerce do seu negócio no varejo, talvez não seja um problema, pois há empresas que têm usado essa situação como estratégia de vendas.
É o caso da rede de varejo europeia Primark, atualmente a que mais cresce nos Estados Unidos de acordo com informações da National Retail Federação
Ela não tem e nem planeja ter um e- commerce e se posiciona dessa maneira, porque têm preços de roupas com custo muito baixo.
É realmente barato comprar na Primark.
Mas a empresa afirma que atualmente sua política de preços não conseguiria arcar com custos de entrega das peças por meio do e-commerce.
Eles preferem ser fiéis ao sistema que permite seu crescimento hoje e o coloca como uma das varejistas que mais cresce: o sistema do preço baixo.
Aqui no Brasil, quais são as varejistas que já seguem essa tendência?
2- Simular o real
Quando reforço que a exibição dos produtos e serviços é fundamental no varejo internacional, há empresas que já seguem essa tendência de forma muito fiel e profissional.
É o caso da Pirch, uma varejistas de móveis e eletrodomésticos repleta de utensílios para casa.
A verejista simula situações cotidianas e reais dentro da loja.
Nos espaços de cozinha planejada, por exemplo, ficam chefes de cozinha preparando pratos e os clientes conseguem assistir tudo, inclusive o jantar sendo preparado.
É tudo mais humanizado e refletindo a realidade das famílias que consomem os produtos.
Ao contrário dos showrooms típicos das lojas, eles usam água das torneiras e podemos observar a chama dos fogões durante o cozimento da comida.
Os clientes consegue realmente testar os equipamentos
Será que essa tendência desembarca por aqui?
3- Ter espaços Instagramáveis
O Instagram se tornou com o passar dos anos a ponte entre o real e as pessoas que a todo momento sentem curiosidade em saber o que se passa do outro lado de sua tela.
Mas essa mídia digital, também se tornou uma vitrine de muitas marcas e lojas do varejo internacional.
Pensando nisso, algumas dessas companhias têm criado os “espaços intagramáveis”, para que os clientes ao observar o produto, possam tirar uma foto com ele e compartilhar com seus amigos.
Nesses espaços, as varejistas autorizam seus clientes a compartilhar o espaço físico de suas lojas no meio digital.
Funciona assim:
- Você chega por exemplo numa loja de maquiagem
- Coloca a maquiagem no espaço reservado para fotos
- E pode registrá-la de seu smartphone e compartilhar com a sua rede de pessoas.
É uma forma de exibir mais os produtos.
E permitir que o público interaja guiado por um senso de verdade do discurso da marca.
Essas são algumas estratégias que tem pensado na experiência do consumidor e, claro, nas vendas.
E você?
Escolheria alguma dessas estratégias no seu negócio?
Acha que isso impacta realmente nas vendas?
Conte para gente nos comentários.
E se já passou por alguma experiência, não deixe de compartilhar por aqui e fortalecer o movimento #OrgulhodeSerVendedor
Sucesso e ótimas vendas,
Imagens: Pixabay