Vendedor bonzinho não vende, mas vendedor que julga o cliente muito menos.
É com essa lição que esse primeiro post de 2018, meu amigo vendedor, chega até você.
Para começar o ano com tudo e com disposição a vender, você tem que estar:
1.Motivado
inserido e certo que esse universo das vendas é aonde você gostaria de estar
2.engajado
com os estudos em dia, preparado para os desafios do mercado
3. animado
disposto a fazer acontecer e vestir a camisa que sua demais durante o ano todo
Por isso, antes de iniciarmos mais um ano de dicas práticas e conteúdo direto sem enrolação, fica aqui uma história sobre a importância de um vendedor enxergar o que nem todo mundo consegue.
E mais do que isso: manter uma ética profissional que não dê margem para JULGAMENTOS e INTERPRETAÇÕES ERRADAS de seus clientes.
O trecho a seguir foi extraído do livro “História de Vendas e de Vendedores” por Pedro Santo Rossi, e conta a história de Armando – um vendedor cheio de histórias para contar.
Confira o trecho “De porta em porta”
“Por mais que se fale contra, e por mais difícil que seja o acesso às pessoas em suas casas, principalmente nas grandes cidades, onde as pessoas vivem se escondendo de tudo e de todos, também pelo medo de assalto, o “xaveco” continua sendo uma ferramenta MUITO ÚTIL para alguns tipos de vendas.
É claro que como qualquer ferramenta, é necessária habilidade para manuseio.
Vendendo enciclopédias, Armando era um campeão.
Por dez meses consecutivos havia conseguido o primeiro lugar.
Conversando com dois novatos, eles perguntaram onde conseguia fazer tantas vendas.
– Ora, em qualquer lugar, é só escolher uma rua e trabalhar.
A conversa começou a se estender porque os novatos insistiam na sorte, e nas dicas, enquanto o Armando reafirmava a sua convicção que qualquer lugar era bom para vender.
Bastava trabalhar mesmo e pronto.
Combinaram então pegar uma rua qualquer e fazer o serviço.
Estavam por Santo Amaro, e por ali ficaram na primeira rua residencial que encontraram.
Na hora de escolher o lado, o Armando deixou que os novatos fizessem a escolha.
Eles escolheram o lado par e o Armando pegou o lado ímpar.
Começaram as visitas, ficando combinado que se encontrariam para o almoço, num bar da terceira esquina, ao meio dia.
“Nada de vendas!”
Armando fazia pelo menos um contrato por dia, às vezes até conseguia 3 ou 4; mas a responsabilidade da conversa que tivera começou a pesar quando saiu da quarta visita, já pela hora do almoço e
nada tivera conseguido.
Mais uma visita e nada.
Na hora do almoço encontrou os dois colegas no bar e fizeram um lanche.
Nada de vendas.
Eles já tinham feito juntos mais de 10 casas e retomaram a conversa que precisavam mesmo de boas indicações, pois trabalhar assim não dava.
O orgulho do Armando começou a se perturbar.
Tinha que conseguir vender naquela rua, para provar a sua opinião.
Depois do almoço se despediram e continuaram no trabalho.
Armando fez mais duas visitas infrutíferas e na terceira encontrou uma jovem senhora com sua filha de 8 anos, que lhe deu boa atenção.
Começaram a conversar e a mulher resolveu falar com a mãe que morava do outro lado da rua.
A casa era das mais simples da rua.
Armando sentia que estava perdendo tempo.
Afinal, aquela casa certamente já teria sido visitada pelos colegas que não tinham conseguido nada.
A mãe, uma viúva, era simplesmente a dona da vila de casas.
Não só comprou a coleção para a filha que fazia faculdade, como também uma coleção infantil para a neta e outra enciclopédia para ela mesma.
Os colegas tinham pulado aquela casa, talvez por parecer muito simples”.
Um Feliz Ano Novo!
E ótimas vendas ao longo do ano
Créditos texto: Livro “História de vendas e de vendedores”
Créditos fotos: Reprodução